Aulas Morgan e Amélie

DESCRIÇÃO

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Frase Curta Aqui

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Feitiços Curativos e Runas Antigas.

Retornando pelo segundo dia consecutivo para a casa da docente de poções, foi novamente atendida pela sua estudante, Veronnie. "Olá!" cumprimentou-a com um sorriso largo em seu rosto enquanto acompanhava a jovem até a sala de estudos. "Bem, eu tenho uma ideia de começar com a aula de feitiços, aula teórica sobre feitiços medicinais, que posteriormente eu faria um trabalho ou prova sobre e após ficarmos mais com uma aula teórica sobre Runas, de acordo?" questionou, esboçando um novo sorriso, enquanto largava a bolsa sobre a mesa, retirava um livro desta e apoiava o corpo na madeira. Recebeu a afirmativa da estudante e encaminhando-se até o tapete sentou-se. "Pegue pena, pergaminho e um tinteiro, apenas para que não nos percamos." instruiu, aguardando até que a bruxa juntasse-se à tutora.
Sentada, folheou o livro e retirou deste um par de anotações que fizera ao planejar a aula, entregou-o para a estudante enquanto falava: "Nesta aula, estudaremos os Feitiços Medicinais. Aprenderemos uma série deles, desde os mais simples, até uns mais complexos." fez uma pausa, para sorrir, empurrar o livro mais para distante de ambas e ter certeza que a menina estava acompanhando-a. "Como você pode ver na folha que te passei, esta aula estudaremos oito feitiços. Esses que eu vou citar inicialmente é só apontar e pronunciar, não precisam de giros de pulso, linhas verticais e horizontais, nada disso. O primeiro dele é o Episkey ele é responsável por curar machucados simples como pequenos cortes. Pronuncia-se 'ePISky'. Estudaremos o Férula, este que materializa ataduras. Muito útil para cortes e/ou quando temos de imobilizar algo. A pronúncia é como se escreve mesmo, 'FÉrula'"
"Temos também Asclépio, que tem o mesmo efeito do Episkey, no entanto funciona apenas com cortes. A pronúncia é 'asCLÉpio', simples não é? Temos o Fervout, que ajuda a baixar a febre, entretanto o uso dele é aconselhado apenas uma vez a cada dois meses, quando necessário. Então, temos também o Ennervate, este que serve para acordar pessoas desmaiadas. Ele é muito usado para despertar pessoas que foram estuporadas. Pronuncia-se 'enerVAte' Tomou uma segunda pausa e elevou a sobrancelha, questionando silenciosamente se Ronnie gostaria que fosse mais devagar nas explicações ou se tinha alguma dúvida. Notando pronunciamento algum, Amélie prosseguiu. " Agora vamos para alguns mais complexos no resultado, como os feitiços anestésicos. O primeiro é o Relidor. Ele serve para aliviar a dor, deixa-la mais suportável. Pronuncia-se 'reliDÔR'. Outro é o Headolov, cuja pronuncia é 'RIdolov', este ainda é um feitiço simples, mas pede um pouco mais de atenção e foco, também suga um pouco mais de energia." explicou, gesticulando. "Enfim temos o Anestecsi, que anestesia uma pessoa rapidamente, usado quando a dor é significativamente mais forte que nos casos onde é usado o Relidor. A pronúncia é 'anesTÉksi'." Aguardou Veronnie terminar de transcrever o que dizia. "Tudo certo? Então me dê cá a folha e cerifique-se de lembrar-se destes feitiços. Não somente lhe ajudarão a passar de ano como lhe ajudarão na vida." comentou com um sorriso e levantou-se do tapete, indo guardar a folha e o livro novamente na bolsa. Retirou desta um copo térmico alto, cheio de chá e tomou-o lentamente.
"Bem, vamos para a segunda parte de nossa aula, então. Runas Antigas!" pronunciou, batendo as palmas juntas. "Você tem seu livro aí?" Sorrindo-lhe, Amélie pegou o próprio e começou a ler "Os mestres rúnicos da antiguidade riscavam os seus símbolos sagrados em seixos ou em gravetos de uma árvore frutífera, utilizando até o próprio sangue para dar-lhes a força mágica espiritual que almejavam. As Runas não representam um simples alfabeto de uma escrita antiga, mas sim, cada letra é um símbolo sagrado e autônomo. Cada Runa representa um arcano ligado a entidades representativas de Deuses da mitologia nórdica. Os símbolos por sua vez, têm uma energia individual e uma vibração característica que se expressa na força específica de cada Runa... Está me acompanho, Ronnie?" perguntou, retirando de seus bolsos uma quantidade de pedras marcadas com Runas. "Com o auxílio do seu livro deves me dizer, por escrito, quais são e o que cada runa destas significa." Explicou, colocando-as nas mãos da estudante. Por todo o tempo restante da aula deixou que a menina esforçasse-se na descoberta das runas escolhidas e, com seu tempo de serviço chegando ao final, Amélie recebeu os pergaminhos, despediu-se da estudante novamente com um par de beijos e saiu da casa da docente de poções.
(OFF: Ronnie pode escolher as runas que deseja e efetuar um trabalho sobre estas.)
(OFF.)

Feitiços Curativos e Runas Antigas.

Amélie ♢ Ronnie ♢ Feitiços e Runas

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Aprendendo a produzir um patrono corpóreo.

A proposta lhe fora uma surpresa, realmente. Achara que após finalmente conseguir desvencilhar-se do Três Vassouras se habituaria facilmente à vida inútil, mas era mentira. Amélie sentia-se cada vez mais sufocada pelo apartamento, mesmo que adorasse ficar com Tommy, seu filho, não sentia-se completa dedicando-se apenas a ele. Desta forma, quando a ágil e nevada coruja deixou-lhe uma carta onde foi convidada para ser professora particular de Veronnie Laforet, mesmo surpresa , Amélie concordou.
"Boa tarde." A mulher cumprimentou, ao ser convidada à entrar na casa da professora de poções. "Sou Amélie." apresentou-se, mesmo que não fosse necessário. "Então, você é Veronnie, certo?" perguntou, acompanhando esta até a Sala de Estudos. "Ficaremos aqui, Ronnie? Ok então." murmurou, observando o espaço e deixando sobre uma das poltronas sua bolsa. "Não vamos nos demorar muito em introduções. E não, não tire nenhum material. Usaremos só nossa magia nesta aula." falou exibindo um sorriso leve. "Você já deve ter ouvido falar no patrono, não é?" perguntou, tendo a afirmativa desta. "Você poderia me dizer o que é um patrono?" questionou, elevando uma das sobrancelhas. "Isso, muito bem." elogiou, exibindo um novo sorriso.
Retirou também sua jaqueta e colocou-a sobre a bolsa, pegando sua varinha. "Então, patronos são essa proteção azul-prateada, um ser de luz que protege contra Demetadores e Mortalhas-Vivas." explicou e após se concentrar um pouco, vendo uma cena de sua infância, tão pura e repleta de felicidade quão era possível, uma coruja prateada irrompeu de sua varinha, dando uma planada ao redor de ambas as mulheres. "A forma de cada patrono varia de pessoa para pessoa. Eu tenho uma coruja, mas existem corças, leões, cachorros, gatos, cavalos e tudo o mais.".
Sorriu para Ronnie, enquanto via seu patrono desvanecer-se e ainda com a atenção desta prosseguiu: "Então as coisas são feitas desse jeito: Você esquece o mundo a sua volta, concentra-se em sua lembrança mais feliz e pronuncie o encantamento 'Expecto Patronum!', por favor, repita comigo só o encantamento para termos certeza que a pronúncia está correta... Muito bem. Então, Ronnie, não são todos que conseguem da primeira vez, então persevere" disse, exibindo um sorriso alegre e acolhedor. "Pode começar, temos a aula inteira pela frente, ainda!" acrescentou em tom animado, sentando-se na ponta da mesa e vendo a bruxa começar suas tentativas.
Muitos fiapos de vapor prateado depois, Veronnie - Ronnie, Ellie corrigiu-se mentalmente - conseguiu produzir um patrono corpóreo. A tutora exibiu um sorriso largo, sendo preenchida de um orgulho único, observando a figura prateada e então bateu palmas, ao vê-lo desvanecer-se. "Ronnie, meus parabéns!" parabenizou, caminhando até a bolsa e dali retirando uma barra de chocolate. "Tome, deve estar exausta!" Indicou que a jovem deveria sentar-se na poltrona alguns momentos. "Deves seguir praticando até estar afiada, até conseguir fazer o patrono corpóreo de primeira!" aconselhou, enquanto vestia novamente a jaqueta leve. "Mas esteja sempre junto de um pouco de chocolate, para recuperar sua energia. Vamos retoma-lo um pouquinho nas próximas aulas, mas estou contando-o como assunto já aprendido, certo?" Soltou uma risada leve, divertida e orgulhosa ao mesmo tempo, enquanto recolocava sua bolsa em seu braço. "Está bem para me acompanhar até a porta?" questionou, erguendo a sobrancelha, mas a menina estava e a acompanhou. "Amanhã estou de volta para termos Runas Antigas e Feitiços!" avisou, ao despedir-se. Pôs um par de beijos em cada bochecha da estudante e voltou para sua casa, sentindo orgulhosa dos seus ensinamentos daquela tarde.

Expecto Patronum!

Amélie ♢ Ronnie ♢ Patrono

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Aprendendo a produzir um patrono corpóreo.

- Olá, Ronnie! - cumprimentou com um sorriso alegre a estudante que abriu a porta. - Como estão as crianças? - questionou, enquanto era acompanhada para a sala de estudos - Temos que marcar um dia para que conheças Tommy. - o susto inicial de descobrir que a menina (antes mesmo de terminar os estudos) já tivera três filhos já havia passado e Amélie encontrava-se totalmente confortável nesse assunto. - Sim, sim! Enfim, comecemos nossa aula. Tudo bem com seu patrono? - questionou, erguendo a sobrancelha enquanto mentalmente verificava se já havia passado todas as matérias para a menina, visto que naquela tarde haveria de pedir dois trabalhos, sendo um de Transfiguração e o segundo de poções.
- Ronnie, então, teremos dois trabalhos pra encerrar nossas aulas. Primeiro Transfiguração, onde teremos As Leis de Gamp da Transfiguração Elementar e Conjuração e depois um trabalho teórico e prático de Poções, no caso a Poção Eftychía. - explicou, derramando livros no tapete e deixando que a menina se encontrasse nestes, enquanto sentava-se na poltrona. - Todos estes serão úteis, os de Transfiguração, naturalmente para o trabalho de transfiguração. No caso do trabalho de poções a parte prática vem antes da teórica. Mas estou me distraindo, falamos sobre isto quando chegarmos a ela. Por favor, comece!
(...)
- Ótimo. - Amélie ergueu os olhos dos trabalhos de Hazel para receber o pergaminho de transfiguração de Ronnie. - Arrume os equipamentos de poções e comecemos! - nos (muitos) minutos seguintes, Amélie descreveu a poção e o que deveria ser feito em etapas. Até que recebeu o frasco único em tom amarelo claro. - Vamos ver se está boa ou não. - murmurou, sorrindo antes de destampar a garrafinha e inalar a poção (rapidamente). - Quase desanima poções depois de saber o que vai dentro. - disse, antes de explodir em gargalhadas. - Ficou muito boa, Ronnie! - gargalhou entre as palavras, voltando a fechar o frasco e cuidadosamente guarda-lo em sua bolsa. - Um pouco fraca, mas ainda assim, meus parabéns. Pela próxima semana voltarei com suas notas. - afirmou com um sorriso bobo, enquanto reunia seus materiais, o efeito da poção já passava e Amélie recolocou a bolsa em seu ombro, antes de depositar um beijo em cada bochecha da menina e ser guiada até as frias ruas de dezembro, para então aparatar para sua (ainda mais gélida) Rússia.

Expecto Patronum!

Amélie ♢ Ronnie ♢ Patrono

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Runas Antigas e...

O final do ano letivo se aproximava a todo vapor, como uma locomotiva vermelha que logo traria inúmeros estudantes de volta para suas casas para o período das férias de verão. Amélie sentia falta de Hogwarts e não conseguia compreender como tantos jovens necessitavam de tutores. O que havia com o ensino em tal escola de magia para estar neste estado? O caso de suas meninas, Ronnie e Hazel, era compreensível. Uma, cercada de crianças pequenas e a outra focada demais em um futuro no mundo da medibruxaria, entretanto tantos outros apenas querendo sair de tão maravilhosa escola... era demais para se pensar.
Não demorou para que sua aluna viesse abrir a porta e permitir que Amélie ocupasse seu já familiar lugar na sala de estudos.
"Hoje vamos ter três períodos seguidos, espero que não seja cansativo demais, poderemos parar a qualquer momento." lembrou-a, questionando em seguida se esta conseguira uma babá para os pequenos. A casa estava em silêncio absoluto, ótimo para o aprendizado da adolescente. "Ótimo, comecemos com as Runas Antigas. Como já vimos na nossa atividade passada as runas estão diretamente ligadas a mitologia nórdica e, portanto, iremos estudar um pouco dessa mitologia." fez uma pausa, enquanto ajeitava-se na poltrona. "Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris conhecida como a ponte de Bifrost. para auxiliar no entendimento da aluna, Amélie ilustrava o que dizia com sua varinha, criando imagens no ar. "Os gigantes viviam em um lugar chamado Jotunheim que quer dizer casa dos Gigantes. Mais para o sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.  Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos, Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, esse reino subterrâneo era governado pela deusa Hel. Este era a moradia da maioria dos mortos. " Veronnie ouvia com atenção e encontrava-se focada no desenho da tutora. "Escolha um dos lugares quais eu citei, Ronnie e faça um trabalho sobre. Não poupe detalhes."
O período dedicado a Runas Antigas finalmente finalizou-se e com sua típica energia, Amélie saltou da poltrona, empurrando-a para longe manualmente, enquanto Ronnie finalizava seu trabalho.
"Não se assuste."pediu, antes de apontar a varinha para um canto da sala e com um encantamento complicado que exigiu uma boa dose de sua magia, fez surgir uma ilusão realista de um lobisomem feroz. Ele permaneceu parado, farejando a estante atrás de si enquanto Amélie aceitava o trabalho de Runas e explicava o que a estudante devia fazer. "Os ferimentos serão ilusórios, Ronnie e eu treinei esse encanto por semanas para ele absorver os feitiços como um verdadeiro licantropo. Quero que o vença com inteligência e magia. Boa sorte." falou e sorriu em estímulo a menina, antes de afastar-se para um canto da sala de estudos, com um segundo movimento de varinha afastar todos os móveis e, com um terceiro e último, ativar o encanto. Fazendo a ilusão de um lobisomem tentar atacar sua estudante.
(OFF - Postagens bloqueadas entre Amélie Bommer e Ronnie C. L. Laforet)

"Se o tempo hoje vai depressa..."

"...Não está em minhas mãos."

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Aritmancia e...

Os olhos da tutora observaram intrigados a reação de Ronnie. Aquilo era interessante, pensou, antes de agachar-se em frente a estudante oferecendo uma barra de chocolate. Uma parte de si queria prosseguir com os períodos, de maneira ininterrupta, jorrando informação, mas seria insensível de sua parte, visto o estado que a jovem encontrava-se naquele momento.
"Era só uma ilusão, Ronnie." lembrou-a, ajudando a erguer-se e com um sorriso reconciliador ofereceu quinze minutos de pausa, para que a moça tomasse um pouco de líquido e visse seus pequenos.
Amélie permaneceu em sala, consertando o ambiente - além de organiza-lo, obviamente. - e quando a estudante retornou, o local encontrava-se como novo. Até mesmo pergaminha, penas e tinteiros estavam organizados sobre a escrivaninha com uma alta e significativa pilha de livros.
"Descansada? Ótimo. Como você sabe, não podemos parar e aqui está nossa próxima atividade." falou, indicando o lugar e a folha.

Trabalho:

Após Ronnie finalizar o trabalho. Iniciou-se a aula de poções, última naquele dia. "Respirou, pronta? Amélie brincou, antes de limpar a mesa e fazer os itens necessários surgirem a frente da garota. "Faremos hoje o Antídoto para Amortentia, página 222. Por favor, comece."
(OFF - Postagens bloqueadas entre Amélie Bommer e Ronnie C. L. Laforet)

"Será a estrada uma prisão?"

"Eu acho que sim, você finge que não"

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Aritmancia, Transfiguração e...

Amélie chegou para a última aula com Ronnie já meio saudosa. Adquirira uma espécie de amizade com a garota nos tempos vagos, assim como obtivera um grande carinho pelos filhos desta. Também podia ser dito que criara uma boa convivência, mesmo que não chegasse a amizade, com a professora Dafne, que nos últimos tempos mostrava-se mais próxima de Ethan do que seria saudável - não que Ellie tivesse quaisquer problemas com isso, eram apenas fatos.
Bateu na porta e não demorou para que a estudante aparecesse, sempre pronta, parecia ter total noção de suas responsabilidades. As vezes Amélie pegava-se pensando como Ronnie estaria caso não tivesse tido suas crianças em idade tão precoce. Em seu último ano, era possível. Estagiando em alguma instituição bruxa de renome. Talvez viessem a se conhecer por intermédio de Ethan e Dafne, mas seria pouco provável. Empurrou os pensamentos para longe, sabia que a menina não arrependia-se por seus filhos e não era função da tutora preocupar-se com a vida alheia ou com os 'E se' passados.
Empurrou os móveis para um único canto da sala e começou a explicar o que seria aprendido naquela aula. Feitiços do fogo e da água. "Esses feitiços são bem simples." esclareceu "Para o Lacarnum Inflamarae só precisas dar uma leve tremida na ponta da varinha e pronunciar 'LaCARnum inflaMAre'. Quanto ao Incendio, basta chacoalhar um pouquinho mais forte a varinha e pronunciar 'InCÊNdio'. Ambos irão produzir chamas. A intensidade vai variar com o poder do bruxo, entretanto, o Incendio didaticamente é mais forte." explicou. " Já nos feitiços de água temos o Aguamenti que produz um fio de água pequeno, serve para encher bacias, copos, pequenos recipientes no geral. Sua pronúncia é 'aguaMENti'. O Acqua Eructo já é mais poderoso. Faz jorrar bastante água, mais útil para encher banheiras e acima desta categoria. Pronuncia-se 'Acqua eRUcto'. Ambos são do estilo mira e atira, o que facilita a execução." finalizou, sorrindo levemente. "Trouxe um alvo para que pratiques, ele vai ser atingido e irá permanecer queimando até que mande um feitiço de água." afirmou e ilustrou pausadamente o exercício que Ronnie deveria fazer. Mirar no boneco que movia-se horizontalmente, atingi-lo com um feitiço de fogo (OFF: chamas aparentes, mas não prejudica o boneco.) e, após atingi-lo com um feitiço de água (OFF: a água some após apagar o fogo.). "Pode começar."
Quando a aula de feitiços finalizou-se - naquele dia, como no mês anterior haveriam de ter alguns períodos mais próximos e intensivos - Amélie corrigiu os pequenos focos de incêndio na sala, onde o boneco desregulara-se com alguns feitiços intensos e acabara encostando nas cortinas e fez a mobília voltar ao seu lugar de origem. "Agora, vamos escrever um pouco." disse, batendo as palmas juntas enquanto indicava para Ronnie sentar-se em frente a escrivaninha, como nos outros dias, permaneceu em pé, arrodeando a estudante. "Você pode auxiliar o livro que desejares, mas deve cumprir a seguinte atividade em trinta minutos, no máximo." afirmou, depositando um pergaminho a frente da aluna. "Como já aprendemos o que significa cada número, deve traduzir seu nome (OFF: primeiro e último) para os números e transcrever no pergaminho o que estes significam." batendo as palmas juntas novamente, Amélie deu inicio a atividade e foi sentar em uma poltrona para aguardar o término desta.
Pontualmente 30 minutos depois Amélie retirou o pergaminho das mãos de Ronnie e iniciou-se a aula de transfiguração. Caso não fosse tão complexo e burocrático tornar-se um animago, teria gostado de trazer um bruxo que possuísse tal habilidade para demonstra-la, entretanto não conseguira e tivera de pensar em outra temática para tal aula. Dragões! Mais precisamente o feitiço draconifors.
"Trouxe duas pequenas estátuas que tenho certeza que servirão para nosso propósito..." começou, sorrindo quase divertida enquanto colocava os dois soldados a vista da estudante, em cima da mesa. "Iremos transforma-los em dragões vivos!" finalizou, exultante. Tomou uma breve pausa para um copo de água e logo, de maneira animada, começou a explicar sobre como executar o feitiço: "Gire a varinha no sentido anti-horário e pronuncie o feitiço Draconifors. Precisa de confiança e segurança, Ronnie, então respire e se concentre. Mentalize um dragão de verdade e imagine-o saindo de sua varinha, envolvendo-se na estátua e ambos fundindo-se em um só, até que as características do animal estejam predominantes." aconselhou, antes de voltar para sua poltrona e pelo decorrer da aula, observar o desempenho - e o esforço - da garota.
Agora com um par de pequenos dragões petrificados a enfeitar uma das prateleiras da sala de estudos, Amélie cruzou as portas em direção a saída onde deu um apertado abraço na estudante e teve de resistir a tentação de apertar as crianças que corriam por ali. Não era a mesma de antes, mesmo que não soubesse quem era naquele momento. Garantiu a jovem que encontrariam-se nos próximos tempos e saiu para o dia ensolarado, aparatando para a Rússia em seguida para comer o bolo que restara de seu aniversário junto de Tommy.

"Somos quem podemos ser..."

"Sonhos que podemos ter... e teremos."

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